ARROZ DE LINGUEIRÃO sem leite sem glúten 45 MIN. | 4 PESSOAS | FÁCIL lingueirão 1Kg cebola 1 (120g) alho 2 dentes azeite Pingo Doce 2 c. de sopa louro 1 folha tomate em pedaços Pingo Doce 1 lata (390g) pimento verde 1 / 2 (75g) cravinho 1 vinho branco Pingo Doce 1 copo arroz agulha Pingo Doce 400g sal 1 c. de sopa pimenta q.b. coentros frescos q.b. PREPARAÇÃO 1 Lave bem os lingueirões em água fria. Passe várias vezes por água. 2 Mergulhe brevemente o lingueirão em água a ferver e retire-o para um recipiente. 3 Passe o caldo onde cozeu o lingueirão por um passador e reserve. 4 Limpe muito bem o lingueirão de areia, tenha atenção às bolsas. 5 Coloque num tacho a cebola e o alho descascados e picados, o azeite, a folha de louro e deixe cozinhar por alguns minutos. 6 Adicione o tomate aos cubos, o pimento cortado em tiras finas e envolva. Deixe cozinhar por mais 3 minutos. 7 Junte o cravinho e refresque com o vinho branco. 8 Adicione o lingueirão, o caldo da sua cozedura e deixe que levante fervura. 9 Junte o arroz, tempere com o sal, pimenta, misture e deixe cozinhar em lume brando por 15 minutos. 10 Polvilhe com coentros. Energia Gorduras das quais saturadas Hidratos de carbono dos quais açúcares Fibra Proteínas DOSE 371kcal 1,6g 0,4g 81,2g 5,5g 4,6g 10,8g ADULTO % DO VDR 19% 2% 2% 6% 19% Classificação Lista Vermelha da IUCN (consulte mais informação aqui): LINGUEIRÃO Ensis spp, Solen spp e Pharus legumen - estas espécies ainda não se encontram avaliadas pela IUCN. Boa navalha 125 No Algarve sê algarvio. Por isso, chamemos este bivalve pelo seu nome local – lingueirão. Há também quem o conheça por longueirão, canivetes ou navalhas. Seja qual for o nome, está finalmente a receber as honras merecidas. O calendário não engana: em determinadas alturas do ano é necessário reservar mesa com semanas de antecedência para assegurar que come “aquele” arroz de lingueirão. O desafio da Sabe Bem é, como sempre, que o possa fazer em casa com a receita que apresentamos. Mas vamos por partes: o lingueirão, a Ria Formosa e o arroz. Os vestígios de tanques de salga e de peças de cerâmica alusivas a bivalves mostram que os recursos da ria eram importantes para a alimentação da população desde o tempo de fenícios, romanos e árabes. Os mariscadores da região dedicam-se há séculos à apanha de conquilhas, amêijoas, berbigão, lingueirão, ostras e búzios. Na maré vaza, com água até à cintura, puxa-se um arrasto na frente de mar, no caso das conquilhas, cava-se com uma pá na lama da ria para apanhar amêijoa ou com uma adriça para apanhar o lingueirão. Durante muito tempo, o lingueirão foi abundante e considerado menos nobre do que outros bivalves. No entanto, quem vive do mar sabe onde está o sabor e não se deixa intimidar pela aparência invulgar dos seus recursos. A escolha do arroz vai ao encontro do gosto nacional e do hábito generalizado de consumir arroz de mil e uma maneiras, de preferência o carolino, o mais indicado para arrozes caldosos como este. Experimente fazê-lo em casa, não se vai arrepender.
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