sabores das ilhas dos Açores e da Madeira 166 Boa é a cozinha quando há carne. COELHO À MODA DE PORTO SANTO sem leite sem glúten 45 MIN. + TEMPO NECESSÁRIO PARA MARINAR | 4 PESSOAS | FÁCIL coelho 1,2Kg sal 1 c. de chá colorau 1 c. de chá alho 5 dentes louro 1 folha vinho da Madeira 200ml banha Pingo Doce 2 c. de sopa cebola 3 (300g) tomate 3 (360g) batatas cozidas 8 (640g) PREPARAÇÃO 1 Comece por cortar o coelho em pedaços. 2 Tempere com sal, colorau, 2 dentes de alho esmagados, louro e vinho. Deixe marinar por duas horas. 3 Coloque a banha numa panela e leve ao lume. Quando estiver bem quente, refogue o restante alho. 4 Adicione a cebola picada e quando estiver dourada junte o tomate picado. 5 Acrescente o coelho escorrido e deixe estufar um pouco. Refresque com a marinada e deixe cozinhar em lume brando por 45 minutos. Durante a cozedura, se necessário, adicione um pouco de água. 6 Sirva o coelho com as batatas. Energia Gorduras das quais saturadas Hidratos de carbono dos quais açúcares Fibra Proteínas DOSE 501kcal 16,6g 6,5g 34,0g 10,6g 4,0g 47,2g ADULTO % DO VDR 25% 24% 33% 12% 16% O coelho original Quando João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo chegaram à ilha baptizada de Porto Santo em 1418, um ano antes de avistarem a ilha da Madeira, não havia por ali coelhos. Terá sido uma das embarcações que acabou por introduzir a espécie na ilha. Diz-se até que todos os coelhos da pequena ilha (11x6km) descendem do mesmo casal. Se no início foram muito importantes na alimentação da população que tinha escassos recursos, a sua multiplicação passou a ser um problema. Destruíam as colheitas. Não existindo outra caça na ilha, os coelhos acabaram por cumprir essa função e continuaram a integrar os hábitos alimentares. A receita do coelho de Porto Santo foi apresentada, em 2011, ao concurso das 7 Maravilhas da Gastronomia. Apesar de não fazer parte do receituário tradicional, procurou reinterpretar velhos sabores, recriando ingredientes que existiriam na ilha há 200 ou 300 anos. Apesar da polémica à volta da escolha, uma década depois é o próprio presidente da Confraria Enogastronómica da Madeira que dá o seu aval. O animal bravo local confere características especiais ao prato, mas esta receita ajuda a reproduzir da melhor forma o sabor original.
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